domingo, 18 de maio de 2008

PÉTALAS - PAULO MIRANDA

PÉTALAS
Começo sempre na rosa que é luz de multicor
Alma, poema e poesia numa pequena e grande flor
Abrange a violeta, azul e roxa
Estrela que não é solitária, de beleza longe de ser mocha
Sente-se a orquídea no seu império delicado
Tomamos o seu caso no seu mundo doce, elegante, sobriamente iluminado
Abraçamos a pop margarida, companheira fácil e prestativa
É a força decidida de quem nasce imaginativa
Espalhamos crisântemos pelo cenário que pode ser saudade ou manisfesto pela vida
Nos lembra que a memória é bem vinda mas à alma, tem a eterna lida
Há sinfonia no campo do Girassol, amarelo e vasto no poder do Sol
Grandes são os quadros criados em seu nome, mostrando pelo artista o mascarar tempo na partícula carnal de um sol a sol
Enfeita-se o ar com o silente jasmim, no marcar perfume da gota sem fim
Pararelos são feitos em todas as nesgas nas partes do pedaço afim
Há muitas outras precisas, herdeiras de fragrâncias e belezas, mas jamais dariam em poucas letras imperfeitas
O que podemos fazer é sonhar, e admirar os seus reflexos de angélicas, humildes eleitas
Paulo Miranda

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