
CAMINHO
Quando o sol sorri sobre tua Lua
É o começo da vida que é tua
Nas muitas manhâs que são suas
E até nas tristezas que andam pelas tuas ruas
Não quer dizer que é pequeno o teu tamanho
E que a felicidade seja um sonho
São teorias e práticas onde tudo é um ganho
A maravilha do risco que não é dúvida e nem arranho
Pode parecer que a areia vai-se com o tempo
Mas o mundo é assim: o sucedâneo a todo momento
Da brisa mais suave e da tempestade do maior vento
Sem história e sem ficção; é o teu próprio tempo
A grande verdade é que tu sorris para o espelho, e faz caretas, e a criança te traz várias jóias
Da massa de modelar entre teus dedos e ao acordar no presente, lembra-te que para chegar aqui, houve percalços e glórias
Que foram a tua infantilidade, a tua seriedade e muito de tua vontade, pois sempre há o suor em todas as vitórias
Como se disse, quando o Sol sorriu sobre tua Lua, foi o início de escrever nas folhas as tuas mais vivas memórias
PAULO MIRANDA (A Folha)
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