
RASCUNHO
Desculpe minha jovem .
Pela minha pouca arte de cantar
Sei que deveria o teu coração te roubar
Mas, infelizmente, só sei versar
Naquele momento, olhei-te no olhar
Percebeste no ato, o meu ato de ousar
No seu educar, riste, sem o querer de querer amar
E me colocaste no meu canto, onde aqui estou de lugar Galhofeiro,
fiquei a suspirar Gaiato, engoli o meu falar
Só que minha jovem, olhei-te, e mais uma vez, terás o meu olhar
. Na visão de tuas mãos, que contra sua vontade, irei guardar .
PAULO MIRANDA (A Folha)
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