segunda-feira, 19 de maio de 2008

A ARTE DE MENTIR



A ARTE DE MENTIR
19/09/2006
Fala de tristezas e alegrias,busca companhias
que possam escutar tudo que tem pra contar.
Na verdade são castelos de areia
construídos de ilusões,cobertos de poeira e de incontáveis imaginações.
É a pessoa mais feliz e mais sofrida,a mais bonita e
a mais querida,a mais só e mais esquecida.
É uma imagem que criou que, de tão frágil, não se sustentou.
Corre atrás e quer mais de tudo que não realizou.
É sinônimo de confusão,de total desorientação.
O que vai dentro do seu coração fica muito bem trancado
e para o resto do mundo só mostra o outro lado.
Inventou um personagem que lhe dá coragem pra viver sem padecer.
Afogou-se no delírio,nas sombras de um vazio.
Quem é ela,real ou imaginária,principal ou secundária?
Fere sem apunhalar,mata toda amizade que consegue conquistar,
afinal nela é impossível confiar.
Voa sem pousar,suas asas se quebram até se espatifar.
É produto da inverdade,da total irrealidade,
da imensa necessidadede ser sem nunca ter sido,
de ter sem nunca ter tido.
No entanto enfrenta o picadeiro e fala o seu roteiro
enquanto a platéia rido palhaço que está ali.
Infinita

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