segunda-feira, 19 de maio de 2008

MANHÃS CLARAS - PAULO MIRANDA


MANHÃS CLARAS
Não há poço sem fundo e nem precipício profundo que a luz não possa chegar
Mesmo que o céu azul esteja escondido por nuvens, o Sol faceiro atravessa todos os caminhos com o seu raiar

O jardim mais seco muda de cor banhado pelo níveo amor
O deserto mais quente sente a carícia nas gotas da primeira chuva que ouviu o seu clamor

As montanhas mais geladas acordam toda vez com o novo despertar abençoadas pelo nascente que vem lhes abraçar
As profundezas mais escuras do mar são sempre iluminadas pelas fosforecências dos seres que vivem no seu silencioso cantar
E todos os homens olham para o céu,
pois suas esperanças acompanham seus corações e suas emoções,
sendo o brilhar de suas almas, nas suas ações e nas suas humildes orações

PAULO MIRANDA (A Folha)
Sentimentos da alma
18/agosto/2007

Nenhum comentário: