segunda-feira, 19 de maio de 2008

AMOR - PAULO MIRANDA


AMOR

Já retiraram todas as tuas pétalas e arrancaram todas as tuas raízes, mas poucos conseguiram te aprisionar, e ao mesmo tempo, buscar o teu cognominar.
Teus versos já foram escritos em toda a história do homem, e tiveste várias faces, sendo o romance, o horizonte ou a alegria tola de quem sente o teu brincar.
Fostes conhecido como um sonho, como o desejo que faz rir, gritar, ou, em algumas vezes, um alegre ou triste chorar.
Tens a força no teu próprio significado, e ainda assim, és um mistério que nem os poetas conseguiram chegar perto ou se aproximar.
A tua forma é única, mas és diferente para a natureza, és possuído pelo ser humano e és o conceito mais próximo de DEUS que o criou no seu infinito amar.
Muitos atravessaram oceanos e terras pela tua gota e muitos enloqueceram por carecerem do mesmo gotejar.
Estás presente em tudo que faz brilhar, no encontro dos corpos, nas obras dos mestres e na criança que brinca sem parar.
E aqui termino o que nunca será acabado, nem perfeito que ti restrinjas e ti faça mal feito, pois haverá um início, mas jamais um fim que possa dizer onde estarás a tua verdade para aqueles que tem um certo querer e um desejado cobiçar.

PAULO MIRANDA (A Folha)
Sewntimentos da alma
21/agosto/2007

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