
Prisioneira do meu eu.
Sofro, nesta prisão sem fim,
um caracol de portas cerradas,
onde não há chaves, para abri-las.
Meu corpo sofre esse confinamento
e sangra minha alma de tanta tristeza,
desprezando esse amargor, da solidão.
Minha boca selada, como um túmulo,
esconde gritos de dor e desespero
contido num suspirar de vida secreta.
Meus olhos cerrados, não querem mais ver os dias passarem,
mas... estão presente,num tilintar gigante,
a badalar, cruelmente.
Meu destino já esta selado,
entre grades com imensos espinhos,
que me rodeiam sem dó,
vibrando para que menos um dia eu aguente.
Infinita- 26/04/2008
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