sábado, 17 de maio de 2008

DÁ-ME



Dá-me...

dá-me uma fresta do paraíso serenos,
sensuais sorrisos
para solar meu solo transpirando aromas,
suspiros

dá-me uma gota de magia
aos meus versos aflitos de asas tão tortas tão vazios,
sem rimas-almas ...

a poesia definha no fim da linha
já quase sufocada ,morta
sem abrir mais portas ...

dá-me um último sopro de vida
uma carícia , um beijo
uma semente viva e nada mais...

Infinita

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