quinta-feira, 1 de maio de 2008

CHUVA DE GRANIZO

Chuva de Granizo


Uma manhã de sol em névoas...
Cinza claro, em surtos ensurdecedores no chão
Caem luzes súbitas, desembocando nas relvas
Crepúsculo de raios, irmão do trovão

A sombra ofusca resplandecente
Em um piscar, cintila clarividente
Sente-se o frescor do gelo gramíneo
Enrijecido, embala a linha retilíneo

Vê-se ao final entreaberta na serra
Água em forma de pedra clara, chuva de granizo
Arrancam, enfurecem e acalmam a terra

Um balé de formas de cores límpidas e cálidas
Em sons orvalhados, estrelando gotículas
Um retrato desenhado em espelho d'água!

Eu

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