Quando em ti saudades fores
Na espera morta, oh! pobre poeta,
Sangrado e corroído pelas dores,
Abatido coração mostrada a flecha.
Nesse dia talvez até compreendas
O amor é fio que faz fino condão.
Carinhos são cuidados,oferendas
Sem mimo, maltrado, é roto ao chão.
Não faço tratos,
nem vãs promessas de amar-te inteiro mesmo que tardia.
Sou como o vento, sopros das florestas,
Perfumes que dão forma à poesia.
Se tu me queres - sim - jamais olvide,quero teus versos em rimadas melodias.
Serei a musa, à que em ti insiste,
ser tua enfim até o final dos dias.
cantinho
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