segunda-feira, 11 de agosto de 2008

NO MEIO DA TEMPESTADE


No Meio da Tempestade



Nada que eu valha
e o mundo se desabba
nem mesmo em sonho
eu estava preparada.

Criadas as condições,
por estar de ti tão próxima
perdido como um animal acuado
como pássaro engaiolado.

Hoje, quero fugir para distante
na companhia da solidão
e corro da própria sombra...
corro sem nenhuma direção.

E ainda assim ela me persegue
como carne grudada aos ossos
como sangue fluindo na pele.

Perco o ponto de referência
o equilíbrio e a serenidade
não pondero, eu quero,
necessito da tua compaixão,
como se, a minha redenção.

Quero me sentir segura novamente
neste momento em que sou crente
déspota da minha incompetência
apenas um grão de areia
perdido numa imensa duna
ao longo de uma praia deserta.


Infinita

5 comentários:

Riverstone disse...

Infinita. A dor em certos momentos nos parece maior que tudo.
Porém,é certo que uma alma tão linda e forte sobresai-se e surge depois da tempestade mais forte ainda.
Quanta delicadeza e beleza nesta magica poesia!

Lady M disse...

Poema infinitamente belo e envolvente, poeta, parabéns! Passando pra te conhecer e ja te seguindo.Te linkei nos meus blogs favoritos, abrçs.

Anônimo disse...

Olá... Estou passando para conhecer e aplaudir teu espaço. Grande abraço, Emily

Milla Pereira disse...

Há dias em que me sinto assim, querendo fugir, não sei de que, nem sei pra onde... Hj é um desses dias. Bjks, Milla

Poemas de Amor e Graça disse...

No "NO MEIO DA TEMPESTADE"
rsrsrsrs
há um monte de acrósticos
que talvez lhe interessem.
Muito lindo
este seu
## Meu Infinito Particular #
www.jorgedasneves.com >AMIZADE