Eis!
Ouça!
Chega o chamado lava e salta montanhas
semelha a corcéis aladosEis de pé, aqui nas entranhas!
Ergue a voz e passa o verão
de calores inacabados e afogados
Eis que vem aqui o som da canção do tempo que espreita o desejado!
Não tarda a espessa nuvem que não leva
a dor de mais um pranto e assim gera
a palidez da voz nas fendas mais secretas
E suplico mostrando o rosto já enrugado
pelo sol do deserto com aroma adulterado
Eis-me, mas não me acorde, sou eu inominado!
Infinita
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