segunda-feira, 11 de agosto de 2008

EIS...



Eis!


Ouça!
Chega o chamado lava e salta montanhas
semelha a corcéis aladosEis de pé, aqui nas entranhas!

Ergue a voz e passa o verão
de calores inacabados e afogados
Eis que vem aqui o som da canção do tempo que espreita o desejado!

Não tarda a espessa nuvem que não leva
a dor de mais um pranto e assim gera
a palidez da voz nas fendas mais secretas

E suplico mostrando o rosto já enrugado
pelo sol do deserto com aroma adulterado
Eis-me, mas não me acorde, sou eu inominado!

Infinita

Nenhum comentário: