Como caule cravado na areia movediça
A pétala presa à sua flor de melissa
Onde as abelhas buscam no entardecer...
O nosso destino de tão pequenino
Mal esperou para amadurecer...
Nada muda quando está predestinado
Do que foi mandado para acontecer...
Nada mais é do que o agora
Porque o que já foi embora
Não era para se viver...
O meu destino não foi mudado
Nem do teu não foi arrancado
Simplesmente no alvorecer...
Não era a hora das juras sonoras
Nem de sentir outras auroras
Ou do passado sobreviver...
Tomara que um dia
As nossas almas se encontrem
E se reconheçam...
Que os nossos destinos alados
Digam o bastante por nós
Enquanto entre nós...
Ficamos calados...
Infinita
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