
Inquietude
Diante do brilho excêntrico, envolvente
Um marco e um passado se faz presente
Aperta-me o peito, refém dos feitos
Sentidos vagam em laços desfeitos
Noites em claro onde a lua se veste indecente
Solidão volta, cessa e implanta nas arestas
Procura um caminho deixado em frestas
Enforco-me, pergunto-me e descubro inocente
Palavras versadas na letárgica aceitação
Um jardineiro de planície com sede nos alpes
Planta a semente da inquietude
E assim nasce uma rosa em meu jardim...
Ouço vozes iminentes, verdades aceitas,
Crescentes... ausentes... diferentes, refeitas
Penso que esqueci a libertação em vão
Passam o tempo, as ações... As palavras não!
Eu
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