quinta-feira, 10 de julho de 2008

AS VITRINES

AS VITRINES
À noite - eu da janela - me surpreendo
Com a multidão (olhando os Magazines),
Que parece encantar-se com as vitrines,
Pois mesmo sem comprar, tudo vai vendo.
Por fim todos se vão e a noite vela
Comigo, agora, as ruas solitárias...
Só o clarão das grandes luminárias,
Fica junto de mim, rente a janela.
Fecho a janela...
A madrugada é fria...
Vou junto ao meu PC fazer poesia,
Mas a mente procura outras andanças.
E aí então uma grande dor me invade,
Porque abro a janela da saudade,
E vou vendo vitrines de lembranças.
Infinita

Nenhum comentário: