O poeta acredita em um sonho
E a meta é a fantasia
Mas o poeta busca a fantasia
É quer acreditar no sonho
Aí vem a chuva de lágrimas
Que pingam no papel
Arranham a fantasia
E lavam o sonho
Vai-se tudo
O sonho
A fantasia
E sobram as linhas
E as rimas
No fim, a gente até pensa
Para que tudo?
E lembra-se
Mesmo sorrindo miúdo
É pela fantasia
E pelo sonho
PAULO MIRANDA (A Folha)
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