Ele sabe: não se põe,
É estrela todo dia,
Desce no rio e o transpõe,
Pra renascer em alquimia.
Da vida, por outro lado,
Da vida, por outro lado,
Há quem por ele, espera
E o astro deixa isolado,
Quem só a si mesmo venera.
Não vê o suave da brisa
Não vê o suave da brisa
Não vê o belo do azul,
Não lê correto na lousa,
Norteia, esquece do sul.
E quando chegar a conta,
E quando chegar a conta,
Vai ser tarde pra contar,
O sol que já deu a volta,
Já não o vai iluminar.
É fácil ficar na beira,
É fácil ficar na beira,
Por onde o sol já passou,
Difícil é fazer clareira,
Na floresta do arrebol.
Ninguém me cante vitória,
Ninguém me cante vitória,
Se o sol ainda não se pôs,
Tem gente que faz história,
Mas é só feijão com arroz.
Infinita
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