quarta-feira, 11 de junho de 2008

POETIZAS - PAULO MIRANDA

POETISAS
Já encontrei cavalariças
E até rosas suicidas
Descobri montanhas líricas
E algumas páginas feridas
Tem aquelas que são perfume e sedução
Outras, pérolas e paixão
É caledoscópio de malabaristas
De ricas medidas
De pimentas vermelhas e ardidas
Há em sua linhas vários amores
Tão diferentes como suas dores
Rasgam-se na Lua
Sonham pelo Sol
Beijam tanto a Lua como o Sol
São a flecha do cupido
O chifre do Fauno físico
A chuva de flores de um mundo escondido
Diante dos amigos poetas e até dos enamorados demonstram seus olhares platinados
As Fadas que correm bailados
As bruxas de beijos enfeitiçados
Deixando-nos perdidos em sua palavras de vários nomes
Nas suas mãos jogralescas de fogo que consome
Nas placidez de suas letras vias, vívidas, vidas.
A luz que nunca some
PAULO MIRANDA (A Folha)

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