Tu olhas para si
Dentro de si
E vês um coração e alma
Na forma de um círculo
Do jeito de uma roda
Renascendo na flor de Lótus
Em cada guia tem uma cor
Em cada luz, pode haver dor
Mas o infinito, mesmo na parte, é amor
Vivemos a vida esquecendo nossa origem
Que somos uma viagem
É que o mundo é vivo e miragem
Somos a virtude
A magnitude
E um pouco de solitude
O paraíso da borboleta
O sonho da lagarta
A chama violeta
O que sempre será verdade
Muito além da humanidade
Acima, de um mero olhar na paisagem
PAULO MIRANDA (A Folha)
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