quarta-feira, 18 de junho de 2008

GEADAS DO DESTINO


Entre galhos e folhas ,campos sem sol
Se curvam ao choro doido da neve...
O branco tapete cobre o tremulo verde,
A geada agoniza uma melodia em bemol.

O Homem procura nova janela do sol
Arrependido se prostra em prece ...
Entre galhos e folhas, campos sem sol
Se curvam ao choro doido da neve...

Os sonhos cegos , sem um farol
Enquanto o céu sem estrelas e lua
A poesia, o poeta no cruel inverno
Esconde os tormentos da alma nua
Entre galhos e folhas, campos sem sol .


Infinita
*

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